quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vou ser mãe.


Assim que a gente descobre que vai ser mãe, mudanças bruscas e ao mesmo tempo naturais acontecem. É impressionante como a forma de pensarmos muda em tão pouco tempo. Tudo fica tão pequeno diante dessa vida que começa. Nos sentimos fortes e responsáveis pelo bem-estar do bebê. As emoções ficam à flor da pele. Só conseguimos pensar em uma única coisa: ser mãe. Um pontinho em uma tela de um pouco mais de 14 polegadas, vira um ser tão grande quanto o motivo da sua existência. Um "tum-tum", é o som da vida que você está gerando. São pequenos segundos que explicam o porque de você ter vivido tantos anos até viver aquele momento. A expectativa pela próxima vez que você irá vê-lo, começa ali mesmo. No momento em que você sai da sala de USG. Aí começa a contagem dos dias para a próxima. Sua vida começa a gerar em torno das semanas. 7 semanas, 8 semanas, 9, 10, 11 e enfim as 12 semanas que passam a segurança para os ricos do início da gestação. E é hora de ver o seu bebê formado. Você quer saber se ele está perfeito, saudável e se vai ser um menino ou uma menina. Emoção sem tamanho. O médico passa aquele gel na sua barriga e você pensa: "Meu Deus, é verdade". E uma imagem aparece. A primeira aparição do seu filho. Qualquer coisa que ele faça naquele momento, é motivo para você agradecer ainda mais por estar ali. A minha princesa deixa uma pista de que vai ser uma menina mesmo. Eu como já sentia, afirmo mesmo sem 100% de certeza do médico, mas com todo o meu instinto iniciante de mãe, que é Maria Clara. A menina sonhada pelos pais por quase 10 anos. Olhar para o pai delae ver a felicidade mareada em seus olhos é a confirmação de que fiz a escolha certa. Maria Clara vai ter o melhor pai que ela poderia ter. E é ela agora a nossa razão de viver.

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